Deputados vão acompanhar contratação emergencial da nova empresa que administrará ferry-boat de Guaratuba

O deputado estadual Michele Caputo (PSDB) protocolou, nesta segunda-feira (07) na Assembleia Legislativa do Paraná, um pedido de informações à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (SEIL) sobre como funcionará o novo processo de contratação emergencial da empresa que vai operar o ferry-boat de Guaratuba. A medida se dá após o anúncio de rompimento do contrato vigente com a BR Travessias por parte do governo estadual.

Na última semana, Caputo havia recolhido as 14 assinaturas necessárias para a abertura de uma Comissão temporária especial de deputados a fim de tratar sobre os problemas na operação do ferry-boat. Diante da decisão de rompimento do contrato, os deputados agora voltam às atenções ao novo processo licitatório.

“Mesmo antes da formação desta Comissão, já temos essa vitória. Nosso movimento deu resultado. Era o que queríamos, tendo em vista que empresa que lá está se mostrou incompetente, colocando milhares de vidas em risco. Por isso, agora vamos focar no futuro, nesta nova contratação emergencial e na qualidade do serviço prestado, até a tão sonhada construção da ponte”, afirmou o deputado.

De acordo com o Governo, o processo de contratação já está em andamento e será feito através do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR). O prazo de vigência deste novo acordo deve ser de seis meses.

Assim que escolhida a nova empresa, o Estado declarará a caducidade do contrato com a atual gestora da travessia da Baía de Guaratuba. Ainda este ano uma nova licitação será realizada.

“Cumprindo com o nosso papel de fiscalização, vamos acompanhar todo este encaminhamento. A ideia é marcar uma reunião com o presidente do DER-PR e uma comitiva de deputados. De forma alguma queremos fazer politicagem. Nosso único objetivo foi lutar por mais qualidade e segurança no serviço prestado, garantindo o bem-estar do usuário”, explica Caputo.

Segundo nota do Governo do Estado, 141 autos de infração foram expedidos contra a empresa BR Travessias desde o ano passado. O motivo são denúncias e inúmeros episódios de problemas na execução do serviço, como casos de balsas à deriva, afundamento do atracadouro, filas quilométricas, demora na operação, entre outros.

Créditos: Orlando Kissner/Alep