Governo leva Cartão Futuro às escolas do Paraná

O Cartão Futuro, programa do Governo do Paraná para incentivar a manutenção de empregos e a contratação de jovens aprendizes por empresas paranaenses, ganha cada vez mais adeptos. A expectativa é viabilizar a contratação de 20 mil aprendizes em todo o Estado e a manutenção de até 15 mil contratos de trabalho já em andamento.

“Com o Cartão Futuro, o Governo paga uma parte do salário do aprendiz e isso permite a sua contratação até mesmo por pequenas e microempresas. Dessa forma, o programa abre as portas para o primeiro emprego para jovens entre 14 e 21 anos. E, ainda, ajuda a combater o abandono escolar, já que um dos critérios para participar é que o jovem esteja estudando”, explica o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Segundo ele, o governo criou uma verdadeira força tarefa para fazer chegar o Cartão Futuro às empresas e aos estudantes. Uma das estratégias é uma grande campanha de divulgação com veiculação em todos os canais de comunicação e nas redes sociais, além do corpo a corpo que vem sendo feito pelos secretários de Estado para apresentar o programa ao setor empresarial, associações comerciais e industriais e escolas dos municípios.

“Estamos mobilizados, queremos a Agência do Trabalhador dentro da escola. Estamos muito animados com a possibilidade do pequeno comércio poder, com a ajuda do governo, dar uma alternativa de formação profissional, emprego e renda para os jovens sem que eles precisem deixar de estudar”, diz o chefe da Casa Civil, Guto Silva.

Ele citou, ainda, que essa estratégia tem como viés a retomada da economia e a continuidade dos excelentes resultados alcançados pelo Estado na geração de empregos neste ano, com os melhores nove meses da história.

RECURSOS – O Governo do Estado destinou R$ 57,8 milhões para o Cartão Futuro. O auxílio financeiro oferecido é de R$ 300,00 por aluno e pode chegar a R$ 450,00 para jovens com deficiência, egressos de unidades prisionais, do Sistema de Atendimento Socioeducativo ou que estejam cumprindo medidas socioeducativas. O subsídio é mensal durante o período de até dois anos. Caso o contrato de trabalho já esteja em vigor, o programa garante três meses de forma emergencial, para a manutenção da vaga.

A prioridade é atender os jovens que estejam em situação de vulnerabilidade social e o foco são as regiões com maior abandono escolar, que estão sendo mapeadas pela Secretaria da Educação e do Esporte. Os servidores das 216 Agências do Trabalhador e Postos Avançados da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho já iniciaram visitas às empresas e escolas para intermediar as vagas disponibilizadas.

Várias áreas do governo estão mobilizadas para levar as informações do programa a todo o Estado. A força-tarefa reúne as secretarias estaduais de Justiça, Família e Trabalho, que executa o programa; da Educação e do Esporte, que faz a indicação das escolas; da Comunicação Social e da Cultura, responsável pela campanha de mídia; e a Casa Civil, que apoia todo o processo com seus núcleos distribuídos em todas as regiões.