Ranking confirma importância das universidades públicas do Paraná, afirma Michele Caputo

O deputado Michele Caputo (PSDB) destacou nesta quinta-feira, 22, o posicionamento das universidades paranaenses no ranking de melhores universidades da América Latina realizada pela revista inglesa Times Higher Education, que pela primeira vez contou com sete representantes do estado: UFPR, PUC-PR, UEL, UEM, Unioeste, UTFPR e UEPG.

“Esse prestígio das universidades paranaenses só prova que educação não é gasto, é investimento e que não se pode suspender ou contingenciar os recursos para o ensino superior. O retorno desse investimento está aí, além de formar nossos filhos, sem elas estaríamos muito mais longe de superar a pandemia”, disse o deputado, que também é coordenador da Comissão de Combate ao Coronavírus da Assembleia Legislativa.

No entanto, para Michele Caputo, as medidas de contingenciamento, mais conhecidas como congelamento das verbas, podem prejudicar as conquistas e a importância das universidades. “Eu defendo a manutenção do orçamento integral das universidades, valorizando os professores, as políticas de inclusão e assistência estudantil. Mesmo durante a pandemia, o ensino e a pesquisa não pararam, tendo inclusive descoberto um teste-rápido da covid e a primeira vacina paranaense em estágio avançado”, afirmou.

O contingenciamento dificulta a gestão universitária, os recursos ficam suspensos, prejudicando contratos com fornecedores de insumos, empresas terceirizadas, e até o custeio básico como água e luz, o que pode parar setores inteiros e perder anos de pesquisa. “Mais de 95% da ciência nacional é feita em universidade pública, ou seja, se não quisermos depender do estrangeiro para termos acesso a tecnologias avançadas, tanto para o setor produtivo quanto para a qualidade de vida das pessoas, temos que investir com confiança nas nossas universidades e respeitar a autonomia universitária”, destacou.

O deputado tem se reunido com reitores, professores e lideranças que apoiam o ensino público para conhecer os impactos do contingenciamento e garantir seu apoio ao ensino superior público. “Na semana passada participei de uma reunião virtual da UEM, onde me formei, e fiquei muito preocupado. Até os profissionais do Hospital Universitário de Maringá, principal linha de frente de combate ao coronavírus na região noroeste, está correndo o risco de ficar sem os insumos mais básicos”, disse.