BRDE quer ser o primeiro ‘banco verde’ do Brasil

No momento em que a questão ambiental, em especial as mudanças climáticas, se tornaram uma preocupação mundial, o Banco Regional de Desenvolvimento da Região Sul (BRDE) chega a 2022 com um desafio ambicioso: tornar-se o primeiro ‘banco verde’ do Brasil. A idéia é privilegiar o financiamento de projetos sustentáveis, colaborando assim para que a Região Sul cumpra o compromisso assumido na COP26 de neutralização das emissões de carbono.

O responsável por essa missão é Wilson Bley, que assumiu a presidência da instituição em novembro, depois de já ter atuado como vice-presidente e diretor de operações do banco. Além disso, ele também assume o cargo com um objetivo ainda mais elevado: o de transformar o BRDE no maior banco de desenvolvimento do País. Para isso, ele tem como estratégia a pulverização do crédito como forma de ampliar a presença do organismo de fomento na região. Tanto que a carteira de financiamento do BRDE, que era de cerca de 800 contratos, cresceu para 9 mil, com um total de R$ 4 bilhões em recursos disponibilizados em 2021.

Para 2022, Bley vê um cenário nacional de preocupação com o aumento dos juros, mas de otimismo com a retomada econômica da região Sul, impulsionada pela agricultura e pela indústria de transformação. Em entrevista ao Bem Paraná, o presidente do BRDE projeta o futuro próximo da instituição de mais de 60 anos.

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(Foto: Gilson Abreu/AEN)