Planos de saúde terão que cobrir transplante de fígado

O custo para o transplante de fígado para o tratamento de pacientes com doença hepática, contemplados com a disponibilização do órgão por meio da fila única do SUS (Sistema Único de Saúde), passará a ter cobertura obrigatória dos planos de saúde.

A decisão, segundo a Agência Brasil, foi anunciada nesta sexta-feira (30) pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e passará a vigorar assim que sair publicada no Diário Oficial da União, o que deve ocorrer na próxima segunda-feira (3), beneficiando de imediato mais de 23 mil brasileiros.

Para assegurar cobertura aos procedimentos vinculados ao transplante hepático, foram realizados ajustes ao Anexo I do Rol, que traz a listagem dos procedimentos cobertos, incluídos procedimentos para o acompanhamento clínico ambulatorial e para o período de internação do paciente, bem como os testes para detecção quantitativa por PCR (proteína C reativa) do citomegalovírus e vírus Epstein Barr.

A diretoria colegiada da ANS também aprovou nesta sexta a inclusão do Regorafenibe, destinado ao tratamento de pacientes com câncer colorretal avançado ou metastático, no rol de procedimentos e eventos em saúde. O mesmo foi feito em relação a outros quatro medicamentos, antifúngicos que podem ter uso sob regime de administração injetável ambulatorial e que possibilitam a desospitalização de pacientes em um contexto de aumento de micoses profundas graves como resultado da pandemia de Covid-19.

Os medicamentos são Voriconazol, para pacientes com aspergilose invasiva; Anfotericina B lipossomal, para tratamento da mucormicose na forma rino-órbito-cerebral; Isavuconazol, para tratamento em pacientes com mucormicose; e Anidulafungina, para o tratamento de candidemia e outras formas de candidíase invasiva. 

(Foto: Reprodução/Fonte:AlertaParaná)