Mais Médicos tem painel de monitoramento no Paraná

O deputado federal Zeca Dirceu (PT) destacou nesta quarta-feira,15, que a população do Paraná pode acessar o painel de monitoramento do Mais Médicos para obter informações detalhadas do programa que atende 362 cidades com 1.909 médicos. “É uma ferramenta disposta na página do programa no Ministério da Saúde, que mostra desde a região de atuação, número de médicos ativos, vagas por cidade e um glossário de termos utilizados, o que permite também um melhor planejamento da atuação e expansão do programa por região ou município”, disse.

Na última segunda-feira, 13, a comissão estadual do programa orientou os 163 novos profissionais que passaram a atuar em 69 cidades nas regiões Leste e Oeste. Os médicos receberam informações sobre as diretrizes e funcionamento do SUS (Sistema Único de Saúde).

O acolhimento incluiu ainda seis aulas complementares online de atualização sobre as temáticas mais relevantes na área de saúde nos municípios paranaenses, como atendimento de condições crônicas, gestantes, crianças, idosos, diabetes e hipertensão.

Expansão
O Mais Médicos diminui a falta de profissionais na atenção primária de regiões prioritárias. Busca ainda aperfeiçoar os médicos para atuar com as políticas públicas e com o sistema de funcionamento do SUS, além de ampliar a oferta de especialização profissional nas áreas estratégicas para a saúde.

Em todo o país, dos 28 mil médicos alocados, há 25.636 profissionais ativos pelo programa em 4.566 municípios. Cerca de 80% das vagas ocupadas recebem financiamento federal e, em cerca de 20%, há coparticipação dos municípios. Em cidades de vulnerabilidade alta, 56% dos profissionais são do Mais Médicos.

Entre 2023 e 2024, o número de médicos ativos aumentou 92% em relação a dezembro de 2022; houve acréscimo de 744 municípios participantes; cerca de 16 mil médicos começaram a especialização em Medicina de família e comunidade, agora em 2024, e foram criadas cerca de mil novas vagas para Saúde Indígena, Saúde Prisional e Consultório na Rua, além de outras mil na Amazônia Legal, com recursos diretos do Ministério da Saúde.

(com informações do Ministério da Saúde)