Remédios ficam mais caros nesta sexta

Os medicamentos de uso contínuo — que têm percentual máximo de reajustes determinado pelo governo — devem sofrer aumento nos próximos dias. A previsão é que os novos valores passem a vigorar a partir de 1º de abril. O índice de correção, no entanto, ainda não foi divulgado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A previsão do mercado é que o reajuste fique em torno de 10%, o que deve elevar a preocupação em relação aos gastos com remédios. Segundo uma pesquisa sobre o comportamento dos consumidores em farmácias no Brasil, feito pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa (Ifepec), em parceria com a Unicamp, as pessoas estão mais preocupadas em economizar: para 79,9% dos entrevistados, o preço foi determinante na escolha do local onde comprar.

Entre as dicas de economia listadas por Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), pesquisar preços e optar por remédios genéricos e similares podem garantir uma folga nos gastos nas farmácias.

— Uma coisa que poucas pessoas sabem é que se tabela apenas o valor máximo dos remédios, mas o mínimo as farmácias podem estabelecer de acordo com suas estratégias comerciais — analisou Domingos.