Crea-PR firma compromisso para enfrentamento às violências

Conselho visa certificação após adesão ao Selo de Boas Práticas no Combate à Violência contra Mulheres

Após o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) ter assinado em agosto deste ano o protocolo de intenção junto ao Governo do Estado e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), firmou durante o 50º Encontro Paranaense de Entidades de Classe (Epec), em Foz do Iguaçu, o termo de compromisso que tem como objetivo implantar ações efetivas para o combate, enfrentamento e prevenção de todas as formas de violência contra a mulher e todas as formas de assédio, em conformidade com a Recomendação ABNT 1019:2023.

A partir disso, seguindo todas as diretrizes estabelecidas, visa conquistar o Selo de “Boas Práticas no Combate à Violência Contra as Mulheres”, conferido pela ABNT e o Instituto Nós por Elas (NPE). Com a assinatura do termo, realizada na presença da secretária de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, a administração do Conselho se compromete em promover um ambiente de trabalho livre de violência e assédio.

A secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, comentou que o selo é mais um instrumento na rede de proteção às mulheres vítimas de violência. “A iniciativa reitera o compromisso do Governo do Estado na causa da proteção e defesa dos direitos, com políticas públicas eficazes e do combate a qualquer tipo de violência que elas venham a sofrer”, destacou.

O presidente do Crea-PR, Clodomir Ascari, destacou a importância da iniciativa. “A assinatura do Termo de Compromisso representa um esforço conjunto em promover um ambiente mais seguro e igualitário, no qual as boas práticas sejam não apenas reconhecidas, mas também implementadas, para a promoção de um ambiente de trabalho livre de violência e assédio”, afirmou.

INCENTIVO – A secretária Leandre fará uma apresentação no Epec sobre o Selo de Boas Práticas no Combate à Violência contra Mulheres, para inspirar as empresas e os profissionais da Engenharia, da Agronomia e das Geociências, para também aderirem à certificação em suas empresas, criando, assim, ambientes mais inclusivos, seguros.

“Quanto mais instituições aderirem à causa, as iniciativas e ações sobre o tema ganharão mais espaço nas discussões em diferentes esferas da sociedade e, consequentemente, um fortalecimento na forma de tratar um assunto tão importante”, completou Leandre.