DNIT investirá R$ 78 milhões para restaurar trechos de três rodovias do Paraná

O deputado federal Zeca Dirceu (PT) conversou neste sábado, 18, com o superintendente do DNIT no Paraná, Hélio Gomes da Silva Júnior. O deputado se comprometeu com viabilizar junto ao governo federal R$ 78 milhões para obras e emergenciais de reparos e outras intervenções em três rodovias federais no estado: BR-476, BR-153 e BR-376.

“As fortes chuvas acima da média resultaram em escorregamentos, erosões, inundações, alagamentos e trincamentos de pavimento ao longo de vários trechos das três rodovias, o que comprometeu a infraestrutura rodoviária do estado. O DNIT sinalizou os trechos e já levantou os custos das intervenções e os recursos serão liberados de forma emergencial”, disse o líder do PT na Câmara dos Deputados.

Para as restaurações decorrentes das tempestades nas rodovias federais aos três estados do Sul, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes deve liberar R$ 375,4 milhões: Paraná (R$ 78 milhões), Santa Catarina (R$ 196,2 milhões) e Rio Grande do Sul (R$ 101,2 milhões).

Ao Paraná, conforme levantamento da DNIT, serão feitas as obras de reparos em três trechos da BR-476 (kms 276m, 71+300 e 80), ao custo de R$ 42 milhões; em quatro trechos da BR-153 (kms 80, 493, 487, 468 e 460) – R$ 23,5 milhões; e dois trechos da BR-376 (kms 405+500 e 414) ao custo de R$ 13 milhões.

47 pontos
A BR-476 liga o estado de São Paulo ao Paraná, segue pelo trecho conhecido como Estrada da Ribeira, Curitiba, Rodovia do Xisto até a divisa de União da Vitória e Porto União (SC). A BR-153 – a quinta maior rodovia do país – faz a ligação de 16 cidades entre o norte pioneiro e o sul (Jacarezinho a General Carneiro) no seu trecho no Paraná. E a BR-376, liga Dourados (MS) a Garuva (SC) e no seu trecho paranaense, é conhecida como Rodovia do Café, e em Curitiba, de Contorno Sul.

O DNIT mapeou 47 pontos nas rodovias federais paranaenses entre deslizamentos, erosões, aumento do nível de rios e trincamento do pavimento e as obras emergenciais vão priorizar os pontos mais considerados mais críticos.

O deputado lembra que o DNIT já fez uma obra emergencial na BR-476 no km 356 em que teve queda de aterro, o que comprometeu o pavimento, aterro e drenagem (sarjetas, meio-fio e bueiros). A restauração do trecho custou R$ 4,7 milhões.

“As obras para reabilitar o trecho danificado da rodovia foram feitas em cinco dias, 24 horas do dia, com rapidez e agilidade, recuperando o fluxo da rodovia e entregando uma obra prevista para 90 dias em menos de uma semana”, destacou Zeca Dirceu