Leilões dos primeiros lotes atendem principais desafios logísticos, diz Ratinho Junior

Com investimentos previstos de R$ 18,7 bilhões em mais de mil quilômetros de rodovias estaduais e federais, os dois primeiros lotes do pacote de concessões rodoviárias do Paraná vão atender os principais desafios logísticos do Estado. Foi o que afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta sexta-feira (29), após o leilão, na B3, do Lote 2 das concessões.

“É, provavelmente, o maior volume de investimentos da América Latina, para atender a projeção de aumento da indústria paranaense e também o volume de produção agrícola não apenas do Paraná, mas também Centro-Oeste e de parte de Santa Catarina, que utilizam o Porto de Paranaguá”, destacou Ratinho Junior.

O Lote 2, que foi arrematado pelo grupo EPR, prevê R$ 10,8 bilhões em investimentos em 605 quilômetros de estradas repassados à iniciativa privada. O montante inclui a duplicação de 350 quilômetros de rodovias e 138 quilômetros de faixas adicionais, além de vias marginais, ciclovias, viadutos, passarelas e outras obras de arte especiais. O Lote 1 terá R$ 7,9 bilhões em obras entre Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais.

A concessão abrange as regiões de Curitiba, Litoral, Campos Gerais e Norte Pioneiro, incluindo a descida da Serra do Mar pela BR-277. “Este trecho, que vai até o Porto de Paranaguá, terá três pistas de cada lado no que hoje são pistas duplas. Então tem um ganho de capacidade de carga nessa e nas outras rodovias contempladas”, destacou o governador. “Ele se complementa a outros investimentos que fazemos no Paraná, como o Moegão do Porto de Paranaguá, que vai ampliar a capacidade de escoamento no Estado”.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, salientou que o grande volume de investimentos rodoviários vai colocar o Paraná em outro patamar em termos de atração de investimentos. “São mais de R$ 18 bilhões já garantidos com esses dois lotes, o que vai modernizar o setor logístico e colocar o Estado como um dos mais preparados para receber investimentos no País”, disse.

“O povo do Paraná vai pagar menos para trafegar em suas estradas e, diferentemente do passado, vai levar os investimentos, o que é uma mudança considerável. Outro ponto positivo é que duas companhias distintas vão administrar os primeiros lotes, o que reduz riscos e a concentração de mercado”, complementou o ministro.