Reabertura da FAFEN-PR deve gerar 5 mil empregos
A reabertura da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (FAFEN-PR), em Araucária, deve gerar 5 mil empregos diretos e indiretos, conforme estimativa do Sindiquímica-PR. A expectativa é que a reativação da fábrica pela Petrobrás ocorra ainda no primeiro semestre deste ano.
A reativação foi discutida durante reunião na terça-feira (06), na FAFEN-PR, entre a deputada estadual Ana Júlia Ribeiro (PT) e representantes da unidade e sindicatos (além do Sindiquímica-PR, o Sindipetro-PR/SC). “A reativação representa o projeto de país que acreditamos. Onde tem uma unidade da Petrobras, há desenvolvimento. Por isso, estamos na luta para que a reabertura aconteça o quanto antes”, destaca Ana Júlia.
A retomada das atividades já tem o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas precisa ser consolidada pela diretoria executiva da empresa. Parada desde 2020, durante o governo Bolsonaro, a unidade deve receber investimentos na casa dos R$ 800 milhões para voltar a operar.
A medida beneficiará o setor agropecuário, diminuindo a dependência de produtos importados da Europa e Ásia e reduzindo a pressão sobre os preços provocada pela guerra entre Rússia e Ucrânia.
Antes da paralisação, a FAFEN-PR produzia parte significativa da ureia e amônia do mercado brasileiro, matérias-primas utilizadas na fabricação de fertilizantes. Com a redução do custo de produção a partir da maior disponibilidade de produtos nacionais, espera-se que haja diminuição também no preço dos alimentos.
“A FAFEN-PR foi hibernada de forma criminosa, paralisando um setor importante da nossa indústria. A reabertura é importante pelos empregos gerados, pela competividade do nosso estado e pela necessidade de produzir fertilizantes e mover o setor agrícola”, disse a deputada Ana Júlia, na reunião, completando: “não podemos desperdiçar toda essa estrutura. A reabertura vai aquecer a economia e gerar empregos e renda”.