Rosa Maria aponta propostas que vai defender na Assembleia Legislativa

A candidata aponta a saúde, educação, turismo, combate ao racismo estrutural e defesa da mulher como bandeiras da campanha para deputada estadual _

A psicóloga Rosa Maria (MDB) é movida por desafios. A nordestina que adotou Foz do Iguaçu há 30 anos – o mesmo tempo que está no serviço público municipal, vai enfrentar seu mais novo desafio, talvez o maior deles: a disputa de uma das 54 cadeiras na Assembleia Legislativa nas eleições de 2 de outubro.

“Até hoje, meu grande desafio foi comandar a Secretaria de Saúde de Foz do Iguaçu num momento muito difícil. O  enfrentamento da pandemia do coronavírus precisou de um trabalho dedicado de toda uma equipe, trabalhávamos de 10 a 12 horas por dia. Graças à vacina e às medidas adotadas, a cidade foi a primeira a retomar todas as suas atividades”, disse Rosa Maria nesta sexta-feira, 26, no lançamento da sua candidatura que reuniu mais de mil pessoas no Recanto Park Hotel.

A experiência na Secretaria de Saúde, na Secretaria de Direitos Humanos e nos 30 anos de serviço público “deu coragem”, segundo Rosa Maria, a assumir um novo desafio. “Ao longo desses 30 anos de serviço público acompanhei todos os prefeitos. A cada gestão, ao mesmo tempo que aprendi muito e mesmo com todos os avanços na cidade, tive a certeza que poderíamos ter avançado e não avançamos por falta de representatividade política na Assembleia Legislativa e  na Câmara dos Deputados”.

Saúde – “Isso foi sempre uma coisa que me inquietou. Se somos a sexta economia do estado, não podemos perder tantos recursos por falta de uma representação para lutar e mostrar quais são as necessidades na área de saúde, por exemplo.  Tenho falado sobre a regionalização do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, porque o nosso hospital já atende toda região e com um detalhe a mais: o atendimento da população da faixa de fronteira”, adianta.

Rosa Maria afirmou que os recursos são necessários porque os investimentos no hospital municipal garantiram atendimento de qualidade e mostrou sobremaneira a importância do SUS (Sistema Único de Saúde) no enfrentamento da pandemia. “O Município não pode continuar pagando essa conta da forma que está pagando. Essa é uma das minhas principais bandeiras”.

“Eu vou mostrar ao Governo do Estado que Foz do Iguaçu e região precisam de um hospital regional, com custeio de outras esferas. O Padre Germano Lauck é o hospital de referência no extremo oeste, a busca pela regionalização do municipal é também a necessidade de ampliação dos serviços para que haja a continuidade no atendimento digno para todos os municípios da 9° Regional de Saúde”, afirma.

Educação e turismo – Mas não é só o Hospital Municipal, Rosa Maria vai propor um programa de apoio às prefeituras para garantir o atendimento em período integral nos CMEIS (creches). “O prefeito entregou 11 novos CMEIS, mas precisamos de mais centros de educação infantil em horário integral. Isso garante autonomia às mulheres porque nenhuma mãe sai de casa para trabalhar, quando não tem um lugar seguro para deixar seu filho. Temos que melhorar os colégios estaduais, reformá-los ou ampliá-los. Não podemos mais admitir a evasão escolar dos adolescentes”.

Na outra ponta, segundo Rosa Maria, é preciso apoiar e dar condições para o setor de turismo, o que significa a criação de novos empregos e oportunidades de investimentos. “Somos o segundo destino turístico de estrangeiros no país e precisamos alavancar o turismo na nossa cidade, com ampla divulgação e formulação de políticas públicas para atender os trabalhadores e profissionais da área”.

A candidata defende ainda a construção de políticas de inclusão para combater o racismo estrutural e melhorar as condições de vida das mulheres. Vivemos num país em que mais de 50% dos lares brasileiros são comandados por mulheres que precisam ter apoio, especialmente as mulheres em situação de vulnerabilidade social”.

“Eu vou trabalhar com muito empenho por Foz do Iguaçu e por toda a região oeste. Eu não tenho preguiça de trabalhar e não vai ser diferente na Assembleia Legislativa. As políticas públicas precisam ser construídas com diálogo e representatividade, para isso precisamos mudar a realidade posta hoje, elegendo mais mulheres e pessoas que representem diferentes segmentos da população paranaense”, completou.