Semana Estadual de Conscientização e Combate ao Capacitismo começa no dia 21 de setembro

A Lei estadual nº 21.825/2023 de autoria do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) tem por objetivo informar e combater o preconceito e discriminação contra pessoas com deficiência

Enfrentar a discriminação a pessoas com deficiência, subestimadas por sua capacidade e aptidão é o foco da criação da Semana Estadual de Conscientização e Combate ao Capacitismo, criada através da Lei estadual nº 21.825 de 13 de dezembro de 2023, por proposição do deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSD) com o objetivo de alertar, informar, difundir e compartilhar conhecimento relativo ao conjunto de termos, expressões, manifestações comportamentais capacitistas na sociedade, desestimulando os estigmas, a inferiorização e a discriminação sobre as pessoas com deficiência.

O texto legal explica que o capacitismo está “amplamente presente em nossa sociedade, nas mais diversas expressões, manifestações, comparações sem sentido, comentários sem ofensa aparente, comumente praticados e realizados no dia a dia. O capacitismo é um tipo de opressão, que define os sujeitos pela sua capacidade, sendo um preconceito e a discriminação que a pessoa com deficiência vive na sociedade por estar relacionada à incapacidade e inferioridade”.

Durante a semana do dia 21 de setembro são realizadas, entre outras atividades: palestras, debates, seminários, audiências públicas, propagandas publicitárias, distribuição de folhetos, cartilhas, informativos e campanhas de conscientização para aperfeiçoar os mecanismos de proteção das minorias e conscientizar as pessoas sobre discriminações que podem ocorrer, mesmo que de forma involuntária e sem intenção de ofender o outro.

O autor da lei, deputado Luiz Claudio Romanelli reforça que “a Semana de Conscientização sobre o Capacitismo é uma oportunidade para aprendermos mais sobre uma questão pouco conhecida, que é o preconceito ou inferiorização de pessoas que apresentam algum tipo de deficiência. É uma trava para a inclusão social. Apesar da evolução civilizatória, em muitas oportunidades há um julgamento errado de que a deficiência é uma sentença de incapacidade. Este tipo de discriminação continua estruturalmente presente na sociedade, mesmo que possa ocorrer de forma involuntária, sem a intenção de ofender”.

“O capacitismo não afeta apenas a pessoa que apresenta algum grau de deficiência. Ele se expande para os pais e membros da família, que muitas vezes perdem uma oportunidade de trabalho em razão das atribuições e dos cuidados que precisa dedicar à pessoa com deficiência. O capacitismo também precisa ser combatido em relação à linguagem que comumente se usa e que, mesmo involuntariamente, agride o outro. Aquela história de João sem braço não cabe mais no mundo de hoje. Vimos recentemente, na Paraolimpíadas, uma grande prova da capacidade de gente que convive com deficiências, concluiu o deputado Romanelli.