Deputados pedem a Bolsonaro e ministro a exclusão de pedágio entre Cascavel-Toledo

Os deputados estaduais Marcio Pacheco (PDT), Gugu Bueno (PDT), Coronel Lee (PSL), Elio Rusch (DEM), Ademir Bier (PSD), Cristina Silvestri (CDN), Marcel Micheletto (licenciado), Paulo Litro (PSDB) e o líder de governo Hussein Backri (PSD) protocolaram na tarde desta terça-feira (17), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), um requerimento dirigido ao presidente da República, Jair Bolsonaro e ao ministro de Infraestrutura e Logística, Tarcísio Gomes de Freitas, solicitando a exclusão da praça de pedágio na rodovia BR-467, entre Cascavel e Toledo. Para os parlamentares, a instalação da praça de pedágio será muito prejudicial ao setor produtivo e a população em geral.

O requerimento foi aprovado durante a sessão plenária vai ser encaminhado pela Alep para os respectivos destinatários. A instalação da praça de pedágio entre Cascavel e Toledo está prevista no novo modelo de concessão rodoviária apresentado pelo governo federal.

Polo – Desde então, forças políticas e entidades organizadas da região se movimentam contra a iniciativa. No documento aprovado, os parlamentares do oeste argumentam que o Oeste paranaense é um grande polo do agronegócio nacional e importante corredor de exportação de commodities.

De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), a região foi responsável por 19,2% da produção rural do Paraná em 2020. Toledo e Cascavel, respectivamente, lideram o Valor Bruto de Produção do Estado (VBP).

No entendimento dos deputados oestinos, a instalação da praça na BR-467, entre os dois municípios, ocasionará aumento de despesas ao transporte rodoviário, como ainda, desencadeará aumento dos custos de produção agrícola, gerando impacto negativo aos consumidores brasileiros, exportadores e sociedade paranaense.

“A população rejeita, de forma uníssona, a instalação dessa praça de pedágio em razão dos seus efeitos negativos para a economia e a sociedade em geral. Portanto, nós deputados, que representam a região oeste, somos frontalmente contra essa medida do governo federal”, destaca Pacheco.

Os parlamentares esperam que o pedido seja atendido dentro do novo modelo de concessão rodoviária que estão em curso. A concessão está dividida em seis lotes e prevê investimentos de R$ 44 bilhões em duplicações e melhorias da malha rodoviária do Paraná.