Paraná tem maior investimento de sua história na área da saúde

Ratinho Junior também anunciou a liberação de R$ 150 milhões para os 399 municípios do Estado, repassados de maneira proporcional ao tamanho da população de cada localidade, com um valor fixo de R$ 13,10 por habitante. O recurso será destinado ao custeio do teto financeiro de Média e Alta Complexidade, garantindo que os municípios tenham mais capacidade para manter e ampliar os serviços de saúde.

O atendimento ambulatorial engloba os serviços de saúde realizados sem a necessidade de internação. Isso inclui consultas médicas, exames, pequenas cirurgias e procedimentos que permitem ao paciente receber o cuidado necessário e retornar para casa no mesmo dia. Esse tipo de atendimento é fundamental para prevenir complicações e garantir diagnósticos rápidos, evitando a sobrecarga dos hospitais.

Já os relacionados a média e alta complexidade referem-se a procedimentos que exigem mais tecnologia, especialização e estrutura. Os de média complexidade incluem exames como tomografias, endoscopias, ultrassonografias, além de consultas com especialistas. Já os de alta complexidade envolvem tratamentos mais avançados, como cirurgias especializadas, hemodiálise, quimioterapia e terapia intensiva.

O governador também autorizou o cofinanciamento da diálise no Estado com aporte de R$ 40 milhões, garantindo um complemento de 16,6% ao valor pago pelo Ministério da Saúde para cinco procedimentos relacionados à terapia renal substitutiva.

O percentual passa a valer de maneira retroativa, desde janeiro deste ano, e visa minimizar os impactos financeiros das terapias, assegurando qualidade e segurança no atendimento aos pacientes. Atualmente, cerca de oito mil pessoas no Paraná realizam tratamento de diálise, das quais 7 mil são atendidas pelo SUS, e 1,6 mil utilizam planos de saúde.