TEA: conhecer para incluir

A conscientização e o conhecimento sobre o Transtorno de Aspectro Autista, conhecido popularmente como autismo, para a efetivação dos diretos das pessoas com esse diagnóstico. O termo ‘autismo’ foi utilizado pela primeira vez no início do século XX, pelo psiquiatra Eugen Bleuler. Um longo processo histórico de pesquisas e fomento à ciência formaram a compreensão e análise atual sobre o TEA.

Importante entender as diversas particularidades do transtorno para que autistas sejam inclusos, assistidos e compreendidos em todos os ambitos sociais. Vamos listar 6 coisas que você precisa saber sobre o TEA.

1 – Autismo não é doença

Autismo é uma condição que altera o desenvolvimento padrão da linguagem, interação social, processos de comunicação e do comportamento social. O autismo não é uma doença se considerarmos a definição de doença como uma enfermidade.

Isso porque a palavra doença geralmente traz consigo um significado muito negativo, como fragilidade física e risco de morte, por exemplo. Felizmente estes são aspectos que não estão diretamente associados à condição. Ao discutirmos a conscientização do autismo, é sempre muito importante ter em mente que o autismo é um transtorno do desenvolvimento, muito embora as desordens do espectro estejam listadas na classificação de doenças e problemas relacionados à saúde, atualmente CID 10, e a partir de 2020 CID-11.¹

DSM 5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) classifica o autismo e as outras condições do TEA como um transtorno mental. Por isso ao lidar com um autista ou seu cuidador, lembre-se de não tratá-lo como alguém doente. Do ponto de vista clínico, a condição pode ser trabalhada, reabilitada, modificada e tratada, com o propósito de adequar o indivíduo para o convívio social e até mesmo para as atividades acadêmicas. ²

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