Paraná lidera aumento da produção de frangos, suínos e ovos em 2023

O Paraná produziu 660,63 mil suínos, 111,99 milhões de frangos e 28,82 milhões de dúzias de ovos a mais em 2023, no comparativo com 2022, com o maior crescimento nacional nas três cadeias de proteína animal. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e reforçam o protagonismo nacional do Estado na produção de alimentos.

O Paraná produziu, ao todo, 2,1 bilhões de frangos em 2023 (2.155.176.303) e continua liderando amplamente o ranking dos estados, com 34,3% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,4%) e Rio Grande do Sul (12,5%). Foi o melhor resultado da história do Estado, um crescimento de 5,4% em relação ao ano anterior (2.043.184.164). Em 2022 o Paraná detinha 33,5% de participação na produção nacional.

Em todo o País foram abatidos 6,28 bilhões de frangos, aumento de 2,8% em relação ao ano de 2022 (172,35 milhões de frangos a mais). Esse resultado também foi o melhor da série histórica iniciada em 1997. Numa comparação mensal entre os anos 2023/2022, o mês de janeiro apresentou a maior alta nacional (+33,37 milhões de cabeças) e somente nos meses de setembro, novembro e dezembro, o abate de cabeças de frangos foi inferior.

Houve aumento no abate de frango em 13 dos 25 estados produtores. Os maiores crescimentos foram no Paraná (+111,99 milhões de cabeças), Santa Catarina (+40,96 milhões de cabeças), Minas Gerais (+34,26 milhões de cabeças), São Paulo (+27,03 milhões de cabeças) e Goiás (+22,95 milhões de cabeças). Em contrapartida, ocorreram quedas no Rio Grande do Sul (-32,97 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (-11,01 milhões de cabeças), Bahia (-9,97 milhões de cabeças) e Mato Grosso (-5,86 milhões de cabeças).

Na cadeia de suínos, o Paraná produziu 12 milhões de unidades em 2023 (12.138.752) e ocupa a segunda posição no ranking nacional, com 21,2%, atrás de Santa Catarina (29,5%) e à frente do Rio Grande do Sul (17%). O crescimento foi de 5,7% em suínos abatidos (11.478.124 em 2022), outro recorde histórico. O Estado também aumentou a participação nacional com os últimos investimentos no setor – em 2022 era de 20,4%.

Em 2023, foram abatidos 57,17 milhões de cabeças de suínos a mais no País, representando um aumento de 1,3% em relação a 2022 (707,33 milhões suínos), também um novo recorde.

Em relação ao ano anterior, a produção foi impulsionada por aumentos no abate em nove dos 24 estados produtores. Os maiores aumentos correram no Paraná (+660,63 mil cabeças), Santa Catarina (+631,22 mil cabeças) e Mato Grosso do Sul (+64,29 mil cabeças). Em contrapartida, ocorreram quedas em Minas Gerais (-266,10 mil cabeças), São Paulo (-166,97 mil cabeças), Mato Grosso (-126,92 mil cabeças), Goiás (-54,25 mil cabeças) e Rio Grande do Sul (-20,85 mil cabeças).

“Esse resultado fortalece ainda mais 2023 como um ano muito especial, em que batemos recorde de exportações. Peregrinamos pelo mundo mostrando o Paraná, falando de nossa gente que trabalha e produz, que pode atender os mercados com commodities, que pode entregar muito mais alimentos e que tem qualidade de excelência nos produtos vegetais e animais”, afirmou o secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara.

“A sanidade de nossos rebanhos é primorosa e o mundo está percebendo isso. Temos recebido missões de vários países, já vieram mexicanos e chineses, aguardamos os chilenos daqui a alguns dias, com vistas a nos conhecer melhor e, conhecendo, ampliar as relações comerciais. É resultado da luta de muitos anos, que foi coroada principalmente com o certificado de livre de febre aftosa sem vacinação, o que mostrou que a cara de nossa produção é e será sempre limpa”, complementou.