CRESS-PR realizará seminário estadual de serviço social e saúde em setembro

O CRESS-PR (Conselho Regional de Serviço Social do Paraná) realizará, entre os dias 14 de setembro e 05 de outubro, o II Seminário Estadual Serviço Social e Saúde, com o tema “Estratégias de atuação, mobilização e resistência face aos desmontes do SUS e ao contexto pandêmico”.

O II Seminário Estadual Serviço Social e Saúde, conforme proposto no Plano de Metas do CRESS-PR para o ano de 2022, tem como objetivo refletir acerca do atual contexto de contrarreformas na saúde pública estatal e seus rebatimentos para o Serviço Social, além de debater competências e atribuições profissionais das (dos) Assistentes Sociais na área de Saúde, discutir o desmonte da Política de Saúde, e refletir estratégias de organização política em defesa do SUS (Sistema Único de Saúde).

O seminário será realizado no formato virtual, com quatro encontros. Em cada encontro, um tema entra em debate com a categoria profissional. O primeiro deles acontecerá no dia 14 de setembro. O segundo no dia 21 de setembro. O terceiro no dia 28 de setembro. E o último no dia 05 de outubro.

De acordo com Edinaura Luza, a programação do II Seminário Estadual Serviço Social e Saúde busca contemplar demandas importantes levantadas pela COFI do CRESS-PR e também nos debates e diálogos estabelecidos no âmbito da CT Saúde.

“É urgente a luta, mobilização e resistência face a todos os ataques que o SUS público e estatal vem sofrendo, o que tem implicado na mercantilização da saúde, na descaracterização de seus princípios e no afastamento da consolidação da saúde em seu conceito ampliado, enquanto condições de vida e de trabalho”, afirmou Edinaura, que também é professora do curso de Serviço Social da UEM (Universidade Estadual de Maringá).

Segundo ela, o Serviço Social pode contribuir muito para as lutas necessárias diante do contexto em curso. “Aprofundar a análise sobre competências e atribuições privativas da (do) Assistente Social na Saúde também é de suma importância diante de requisições institucionais incompatíveis e da precarização das condições éticas e técnicas de trabalho”, finalizou.